A
sociedade atual mostra uma insatisfação com o mundo de uma maneira
geral. As pessoas sofrem as consequências dos erros cometidos no
passado; um tempo cheio de injustiças, repressões e desamor ao
próximo. A acomodação de quem teve em suas mãos o poder de
decisão e não o exerceu de maneira a beneficiar a humanidade deixou uma geração órfã, convivendo com diferenças sociais e a
falta de esperança de um mundo melhor.
O Homem moderno tem de parar de viver apenas em função do amanhã,
deve ser realista. O futuro é o presente. Cada ação momentânea
fará um depois mais iluminado. A ética e a moral têm de prevalecer
sempre. É preciso assumir responsabilidades com a consciência das
mudanças a serem feitas de imediato. Reclamar dos erros do passado
não mudará o futuro e desordenará o presente.
No
livro Convite à Filosofia, Marilena Chauí, cita: “O tempo não é
um receptáculo de instantes, não é uma linha de momentos
sucessivos, não é a distância entre um “agora”, um “antes”
e um “depois”, mas é o movimento interno dos entes para
reunirem-se consigo mesmos (o presente como centro que busca o
passado e o futuro) e para se diferenciarem de si mesmos (o presente
como diferença qualitativa em face do passado e do futuro)”.
Convite à Filosofia, Marilena Chauí. Página 309. (Editora Ática,
2000).
Por
isso, a qualidade de vida depende da capacidade humana de aproveitar
o tempo; vive melhor quem sabe aproveitar cada segundo. Conforme diz
o ditado popular: "O tempo é o senhor da razão".
Fazendo
o filosófico e o científico caminharem em equilíbrio, o Homem
poderá viver a lógica do pensamento correto, esquecendo os extremos
e vivendo de maneira atemporal para suportar as dificuldades e
superar os obstáculos para a sua evolução.
Renato Luiz de Oliveira
Ferreira
Referência
Bibliográfica: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo:
Editora Ática, 2000.