domingo, 10 de fevereiro de 2013

O Homem e o Tempo

A sociedade atual mostra uma insatisfação com o mundo de uma maneira geral. As pessoas sofrem as consequências dos erros cometidos no passado; um tempo cheio de injustiças, repressões e desamor ao próximo. A acomodação de quem teve em suas mãos o poder de decisão e não o exerceu de maneira a beneficiar a humanidade deixou uma geração órfã, convivendo com diferenças sociais e a falta de esperança de um mundo melhor.

O Homem moderno tem de parar de viver apenas em função do amanhã, deve ser realista. O futuro é o presente. Cada ação momentânea fará um depois mais iluminado. A ética e a moral têm de prevalecer sempre. É preciso assumir responsabilidades com a consciência das mudanças a serem feitas de imediato. Reclamar dos erros do passado não mudará o futuro e desordenará o presente.

No livro Convite à Filosofia, Marilena Chauí, cita: “O tempo não é um receptáculo de instantes, não é uma linha de momentos sucessivos, não é a distância entre um “agora”, um “antes” e um “depois”, mas é o movimento interno dos entes para reunirem-se consigo mesmos (o presente como centro que busca o passado e o futuro) e para se diferenciarem de si mesmos (o presente como diferença qualitativa em face do passado e do futuro)”. Convite à Filosofia, Marilena Chauí. Página 309. (Editora Ática, 2000).

Por isso, a qualidade de vida depende da capacidade humana de aproveitar o tempo; vive melhor quem sabe aproveitar cada segundo. Conforme diz o ditado popular: "O tempo é o senhor da razão".

Fazendo o filosófico e o científico caminharem em equilíbrio, o Homem poderá viver a lógica do pensamento correto, esquecendo os extremos e vivendo de maneira atemporal para suportar as dificuldades e superar os obstáculos para a sua evolução.

Renato Luiz de Oliveira Ferreira

Referência Bibliográfica: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000.