O
amor
é
o
mais
importante
e
complexo
fenômeno
natural
do
sentimento
humano.
Pode
ser
físico
quando
sentimos
queimar
e
pulsar
o
peito,
levado
pelo
movimento
das
lágrimas
escoando
pelo
rosto
em
busca
de
alguém,
e
transformando
termodinamicamente:
o
volume,
a
pressão
e
a
temperatura
da
paixão
em
algo
inexplicável
― filosófico.
Pode
ser
poético
quando
viajamos
do
quântico
ao
mais
infinito
em
busca
de
nossa
identidade
e
de
um
sono
tranquilo
ao
lado
de
uma
verdadeira
beldade-metade,
cinematicamente
sem
preocupação
com
as
suas
causas,
vivendo
cada
instante
como
sendo
eterno,
e
sem
querer
entendê-lo,
bastando
apenas
senti-lo,
e
deixando
que
a
força
de
atração
se
encarregue
do
resto.
Ele
pode
ser
físico-poético
quando
ambos
se
fundem
para
o
amor
ser
vivido
intensamente
de
maneira
atemporal,
transformando
a
sua
energia
potencial
em
energia
cinética
para
ultrapassar
a
barreira
da
lógica
espiritual.
Renato
Luiz de Oliveira Ferreira
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